quinta-feira, 23 de julho de 2009

O PREÇO DE TER UM FILHO: Vale a pena fazer inseminação artificial?


"Estão cadastrados oficialmente, no Brasil, 47570 embriões humanos produzidos por meio de fertilização in vitro e ainda não utilizados no respectivo procedimento" Segundo a Anvisa em 11/09/2008.



Fiquei surpresa ao ler os dados, de quase um ano atrás, sobre a quantidade de embriões congelados que não foram utilizados na fertilização. Isso é uma base muito fora da realidade, já que menos de 50% das clínicas enviaram o número de embriões congelados que possuem. Quase depois de um ano, esse número deve ser o dobro!!!


Por Lei apenas 3 a 5 embriões podem ser implantados na mulher, mas e o restante dos embriões, ditos viáveis? São congelados para que mais tarde possam ser usados pelo casal novamente, mas se não for usado por eles, esses embriões podem ser destinados à pesquisa. Isso mesmo, pequenos seres vivos, congelados, descartados como lixo, destruídos para serem usados em pesquisa. Várias pessoinhas destruídas para que um casal possa ter UM filho.


Mas, ainda mais surpresa fiquei, quando li que o "artigo 5o da Lei de Biossegurança (11.105, de 24 de março de 2005), regulamentada pelo decreto 5.591/05, permitiu o uso, para fins de pesquisa e terapia, de células tronco embrionárias retiradas dos embriões humanos produzidos por meio de fertilização in vitro e não utilizados". O Supremo Tribunal, julgou e aprovou as pesquisas.


A legislação brasileira, portanto, defende o uso de embriões inviáveis (com alguma alteração morfológica ou genética) e aqueles congelados há mais de 3 anos.


Precisamos refletir sobre essas questões. Qual o preço (não financeiro, mas moral e ético) que é pago por um casal que resolve fazer tal procedimento? Quantos precisam morrer para que este mesmo casal possa trazer à vida UM filho?


Então, depois, levantamos a bandeira dizendo que o aborto é crime, que é assassinato...mas e quanto a todos esses embriões? Seria uma chacina?


Eu quero sim, levantar a bandeira da vida, defender aqueles que não podem se defender, a contaminar com o amor, a fazer a corrente do bem, a defender tantas crianças que esperam por adoção, esperam por uma família que os ame, esperam por uma chance de "viver" e não apenas sobreviver!!!

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Você não precisa mudar seu estilo para mudar sua atitude!!!!!!!

Bioética e a Defesa da Vida é um problema nosso!



A vida humana tem sido desvalorizada e descartada no cenário mundial. A tecnologia que traz felicidade a tantas pessoas e aparente resposta a tantas questões de sofrimentos, leva a morte inocentes sem nenhuma chance de defesa, ilude pessoas e muitas vezes nos faz de cobaias de suas experiências.
Esse é um grande desafio para a igreja. As questões bioéticas deveriam ser conhecidas pelos cristãos, para que nós pudéssemos manifestar nossa recusa em aceitar tudo que nos é imposto pela mídia e pela ciência que vai contra padrões éticos e cristãos.
A minha intenção não é esgotar o assunto, mas esclarecer os pontos obscuros e levar as pessoas a refletir sobre essas questões dentro dos princípios da ética cristã à luz das Escrituras.
A bioética está inteiramente ligada a nós, cristãos, pois os assuntos abordados são de extrema importância para nossas vidas e estão presentes no nosso dia-a-dia, como o aborto, transplante e pesquisa de células tronco embrionárias, inseminação artificial, transgênicos, clonagem, eutanásia, etc.
Jesus sempre defendeu os excluídos, os marginalizados e não mediu esforços para resgatar a dignidade dessas pessoas. A defesa da vida era o centro de sua pregação e de sua ação “Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância” Jo 10.10
Defender a vida é um problema da Igreja! Então é um problema nosso! Precisamos nos informar sobre esses assuntos, defender a dignidade humana e proteger indefesos de desejos egoístas de uma minoria.